sábado, 19 de novembro de 2011

Justiça decide que acusado de crimes na Oscar Freire cometeu homicídio e não latrocínio

A Justiça de São Paulo não acolheu a denúncia feita pelo Ministério Público referente ao assassinato do analista de sistemas Eugênio Bozola, 52, e do modelo Murilo Rezende, 21, na rua Oscar Freire, ocorrido em agosto deste ano na capital paulista. Os dois foram mortos a facadas dentro do apartamento de Bozola, onde Rezende morava havia cerca de quatro meses.


O principal suspeito do crime é Lucas Cintra Zanetti Rosseti, 21, que está preso desde agosto. Ele confessou em depoimento à polícia que matou Bozola em legítima defesa, mas negou ter assassinado o modelo.
Foto 11 de 11 - O modelo Murilo Rezende, 21, durante a semana da disputa do concurso Mister Brasil 2011, em Angra dos Reis (RJ), em maio deste ano. Murilo foi morto a facadas na madrugada da terça (23), em um apartamento situado na rua Oscar Freire, região nobre de São Paulo Mais Divulgação/Estúdio Xis

A juíza Isaura Cristina Barreira, da 30ª Vara Criminal da capital, decidiu mudar de latrocínio (roubo seguido de morte) para homicídio a tipificação do crime, além de determinar a distribuição do processo para a Vara do Júri da Comarca de São Paulo, que trata de crimes de homicídio.


Segundo a denúncia, quando Murilo Rezende recebeu as facadas já estaria inconsciente com efeitos de medicamentos ministrados pelo réu. Portanto, segundo a conclusão da juíza, a intenção da morte não estaria vinculada a assegurar a impunidade do latrocínio. Para ela, a quantidade de golpes fatais contra as vítimas está mais associada ao dolo de matar do que assegurar um crime de roubo.


Os argumentos da defesa de Lucas Rosseti apontam que Bozola teria matado Rezende, e o réu, que presenciou o crime, teria agido em legítima defesa.


A Promotoria, no entantoar [x], já recorreu da decisão.
Uol Notícias
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