sábado, 19 de novembro de 2011

Homem que gerenciava esquema de "TV a Gato" na zona sul de São Paulo é detido


A Polícia Civil de São Paulo descobriu um esquema de fraude envolvendo equipamentos de decodificação e de cartões magnéticos de operadoras de TV por assinatura. Apelidado de "TV a Gato", o interessado pagava para ter acesso a todos os pacotes oferecidos pela empresa.

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Foto 46 de 63 - Polícia Civil de São Paulo descobriu um esquema de fraude envolvendo equipamentos de decodificação e cartões magnéticos de operadoras de TVs por assinatura. Apelidado de TV a Gato, o interessado pagava para ter acesso a todos os pacotes oferecidos pela empresa. A polícia prendeu, na manhã de hoje (21), o suposto responsável pelo comércio irregular Divulgação
O contato era feito pela internet a partir de sites de compra e venda. Policiais do Deic prenderam na manhã desta quarta-feira (21), o homem responsável pelo comércio irregular na Vila Mariana, zona sul da capital. Toda a operação era realizada dentro de uma tapeçaria.

O esquema era investigado havia 30 dias, os policiais detectaram a oferta de desbloqueio de cartões de duas operadoras de TVs por assinatura. As opções eram as seguintes: conjunto completo ou equipamento próprio. No primeiro caso, o interessado recebia o decodificador equipado com um cartão completamente sem restrições a um custo de R$ 500.

A outra opção era para clientes da operadora. Por um pagamento único de R$ 100, o interessado transformava seu planos simples, por meio do desbloqueio do próprio cartão, em premium, podendo acessar a programação completa. Todo o contato era feito por e-mail ou telefonemas. Motoboys eram utilizados para a retirada e entrega dos produtos.

Os policiais que investigavam o caso conseguiram fazer o tapeceiro João Paulo Lopes de Oliveira, 35, sair do anonimato para fechar uma negociação em um estacionamento na rua Dona Brígida. O homem foi detido.

Oliveira levou a equipe até a tapeçaria, no local estavam armazenados 20 decodificadores, 50 cartões magnéticos e sete notebooks sem documentação de procedência.

Segundo o delegado Jorge Esper, a investigação também apura como os equipamentos chegaram até o acusado. Ele não descarta o vazamento de informações privilegiadas dentro das empresas. “Temos informações que desconhecidos retiravam os equipamentos das casas de ex-assinantes um dia antes da data agendada. Essas pessoas usavam uniformes similares aos das empresas”, disse Esper.

Oliveira responderá por receptação. Ele afirmou que não estudou informática, mas, há três meses, trocando informações pela internet, aprendeu a reconfigurar os cartões magnéticos.

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