sexta-feira, 24 de maio de 2013

“EU NÃO SOU JOAQUIM BARBOSA”

DE DOMÉSTICA A MINISTRA Ela trabalhou em lavouras e foi empregada na adolescência. Agora, como membro do Tribunal Superior do Trabalho, é figura-chave nas discussões da PEC das domésticas Izabelle Torres e Josie Jeronimo TRANSFORMAÇÃO Delaíde tem nas mãos 12 mil processos e o desejo assumido de ajudar pessoas com biografia semelhante à sua As discussões envolvendo a PEC das Domésticas, promulgada em abril pelo Congresso, colocaram luz sobre a atuação e a história de vida de uma ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Aos 60 anos, avó de três netos, Delaíde Miranda Arantes trabalhou nas pequenas lavouras do pai no interior de Goiás, foi empregada doméstica na adolescência e se tornou advogada aos 27 anos. No TST desde 2011, ela tem nas mãos 12 mil processos e o desejo assumido de ajudar pessoas com uma biografia semelhante à sua. Transformada em atração nacional depois da aprovação da emenda 72 – que regula o serviço doméstico -, seu gabinete virou um ponto de encontro de parlamentares, lideranças sindicais e assessores do Ministério do Trabalho interessados em debater a regulamentação da proposta. Na semana passada, entre uma audiência e outra, a ministra deu a seguinte entrevista para ISTOÉ: ISTOÉ – A sra. foi empregada doméstica e ascendeu na carreira jurídica, em uma trajetória de superação que lembra a do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Como avalia a atuação do ministro? Delaíde Miranda Arantes – Eu não sou Joaquim Barbosa. Temos essa coincidência de trajetórias, mas não penso como ele. Tenho respeito. E tenho o dever hierárquico de respeito, porque ele comanda o Supremo. Entretanto, ele faz críticas à magistratura que eu não faria, pois não contribuem para alterar nada no Judiciário, especialmente pela forma como ele faz. O presidente do Supremo também critica advogados. Preocupam-me as declarações que ele fez ao ministro Ricardo Lewandowski durante o julgamento do mensalão. Eu não critico um colega que vota diferente de mim. Não acho que tenho esse direito. Eu realmente tenho uma preocupação com a forma como ele fala e como se coloca. ISTOÉ – Qual o problema desse comportamento? Delaíde – A impressão que tenho é que o presidente do STF pode ter amargura no coração. Às vezes faz discursos duros contra tentativas de defesa de réus. A gente não sabe por que faz isso. Quem sabe Freud possa explicar. ISTOÉ – A sra. tem alguma amargura pelo sofrimento que passou? Delaíde – Nenhuma. Sou liberada, meu coração é livre. Quando me formei em direito, minha carteira foi assinada por um sindicato de trabalhadores com um salário bem pequeno. Fui fazer um cadastro para comprar roupa a crédito e a moça falou: “Olha quanto ela ganha, por isso eu não estudo.” Uma vez fui arrumar emprego em Goiânia e uma das moças que moravam comigo numa república disse que eu não poderia trabalhar em escritório porque não tinha roupas. Na verdade, eu tinha duas roupas, dava para enganar. Um dia usava uma. No outro, a outra. ISTOÉ – Seu passado como empregada doméstica a transformou em uma interlocutora de diversos setores nas discussões sobre a PEC 72. Como a sra. vê essas discussões? Delaíde – A discussão é saudável. O Congresso está preocupado com a multa de 40% em caso de demissão. Faz sentido. Uma empresa tem uma rubrica financeira para as despesas trabalhistas. Quando o empregador é uma pessoa física, isso fica mais complicado. É importante pensar na criação de um fundo com participação do poder público, mas não tenho uma fórmula. Haverá uma solução e acho que ela não demora. ISTOÉ – Os conflitos gerados pela PEC vão inundar a Justiça? Delaíde – Em 1988, milhares de empresas disseram que iriam à falência em função de alguns direitos trabalhistas. Agora não temos empresas reclamando, mas empregadores dizendo que não podem mais ter empregadas, que não vai ser possível suportar. Mas o ônus não é tão grande. Está havendo um superdimensionamento. O ponto principal é tomar cuidado para não criar condições de questionamentos judiciais em demasia, em especial quanto às horas extras. O resto ainda será discutido. Aposto muito no diálogo entre empregada e empregador. ISTOÉ – A PEC está sendo criticada porque foi aprovada sem prazo para regulamentação e sem recursos para cursos de profissionalização. A sra. concorda? Delaíde – Considero que o apoio de políticas públicas será fundamental. Será necessário abrir creches, escolas infantis de tempo integral e até criar uma política de incentivo para a aquisição de casa própria para empregados domésticos. ISTOÉ – Mas o governo não está conseguindo sequer cumprir as metas de construção de creches anunciadas antes da PEC… Delaíde – Esta é uma demanda de muitos anos. Não é possível fazer tudo ao mesmo tempo. Acho que o setor privado terá que ajudar. Não é possível imaginar que só o setor público dará vazão a essa demanda. ISTOÉ – A PEC é eleitoreira? Delaíde – Na minha opinião, pode ter um componente desse tipo. Todo avanço social, em tese, rende votos. Não tem como se aprovar nada no campo social ou previ­denciário que não se transforme de alguma forma em voto. Mas uma eleição é mais complexa e isso não vira voto diretamente. Quando for votar, a empregada não vai escolher alguém apenas porque aprovou uma emenda. Se houver vantagem eleitoral, será indireta. MÉRITO Delaíde nunca foi petista, mas admira o trabalho de Lula no governo ISTOÉ – A Justiça do Trabalho mudou de perfil nos últimos anos? Delaíde – Não há dúvida. É uma mudança que reflete as transformações recentes do Brasil. Elas permitiram que uma antiga empregada doméstica, como eu, fosse nomeada ministra do TST. Há alguns anos, isso seria quase impossível. Mas hoje somos um País preocupado com a pobreza. Isso se reflete no trabalho da Justiça e amplia o leque de quem conhece seus direitos e busca por eles. O Brasil presidido por um metalúrgico e depois por uma mulher não é o mesmo País de antes. ISTOÉ – A sra. é petista? Delaíde – Nunca fui petista, mas fui comunista por mais de 20 anos. Era uma militante de base do PCdoB, com um papel secundário no partido. Fui diretora da OAB, da associação dos advogados trabalhistas de Goiás e até hoje estou filiada à associação das mulheres de carreira jurídica. Eu me desfiliei para atender à lei da magistratura nacional. Também me desvinculei porque gosto de ser séria em tudo o que faço.

santos acerta venda de neymar

O futuro de Neymar está próximo de ser definido. Nesta sexta-feira, a cúpula do Santos se reuniu com os representantes do Barcelona na Vila Belmiro e aceitou a oferta do clube catlão. De acordo com o Peixe, o jogador tem duas propostas para escolher. Agora, o craque está sendo esperado no local da negociação para fechar o acordo. Rival do Barcelona, o Real Madrid também manifestou interesse no jogador e aguarda a decisão de Neymar sobre o seu destino. Especula-se que o valor da proposta espanhola pelo jogador, que poderia assinar um pré-contrato daqui a seis meses, seria de 25 milhões de euros (cerca de R$ 66,4 milhões) Confira o comunicado divulgado pelo Santos, através do Twitter: O Santos FC informa que recebeu duas propostas pelo atleta Neymar da Silva Santos Junior. Diante das proposiçõese das condições do contrato do jogador, o Comitê de Gestão do Clube decidiu negociar o jogador. Neymar Jr e seu pai são esperados na Vila Belmiro para escolher qual proposta o atleta irá aceitar.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

São Paulo anuncia que disputará torneio com Bayern, Milan e Manchester City

O São Paulo participará entre os dias 31 de julho e 1º de agosto da Audi Cup, torneio de pré-temporada que ocorrerá em Munique. O clube anunciou por meio de seu site oficial que fará parte da competição, que conta também com Bayern de Munique, Milan e Manchester City. Esta é a terceira edição da Audi Cup, que sempre chama um time da América do Sul como convidado. Em 2011, o Internacional foi o escolhido e terminou o torneio em terceiro colocado, depois de derrota para o Barcelona na semifinal nos pênaltis e vitória sobre o Milan, também nas penalidades. O Bayern de Munique é o anfitrião da competição e foi o campeão em 2012, quando o Boca Juniors representante sul-americano. O torneio será a estreia de Pep Guardiola no comando da equipe alemã. O São Paulo tem compromisso com o Náutico no dia 31 de julho pelo Campeonato Brasileiro e já está em conversa com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que a partida possa ser remarcada.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cássio, também se adiantou?

Os pênaltis perdidos por Luis Fabiano e Paulo Henrique Ganso na partida que decretou a eliminação Tricolor do Campeonato Paulista, neste domingo (5), diante do Corinthians, ficaram em segundo plano. A discussão do momento é em relação à arbitragem, que mandou voltar a cobrança de Alexandre Pato, defendida por Rogério Ceni — a última corintiana — e causou revolta geral no capitão e nos jogadores do Tricolor, que quase agrediram o árbitro Antônio Rogério Batista do Prado. As imagens de televisão mostram claramente que o camisa 1 deu seis passos antes de o camisa 7 bater na bola, o que é contra a regra, mas a torcida tricolor reclama que Cássio adotou a mesma estratégia para defender a cobrança de Luis Fabiano.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

STF deverá derrubar liminar de Gilmar contra Congresso

A liminar concedida pelo Ministro Gilmar Mendes – contra a tramitação do projeto que impede que parlamentares que mudem de partido levem consigo a fatia do fundo partidário e tempo de TV – deverá cair na próxima semana no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), segundo ministros consultados pelo Jornal GGN. É possível liminar sustando processos, no caso da tramitação violar normas da constituição ou do regimento interno da casa. Não é o caso em questão. O processo legislativo não se resume a uma comissão, observa o Ministro. Passa por várias comissões, depois pela votação da Câmara e do Senado e pela sanção presidencial. Tem que se dar mais crédito ao Congresso, diz ele. Se, no final de tudo, prevalecer alguma norma inconstitucional, aí sim é hora do STF se pronunciar. Nunca antes disso.

De Carlos Moura, com carinho, para Noblat

Publico a carta aberta de Carlos Moura (aposentado, fotógrafo, redator de jornal de interior, sócio de uma pequena editora de livros clássicos e coordenador da Ação da Cidadania em Além Paraíba-MG) para o jornalista de “O Globo” Ricardo Noblat. === Noblat Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha? Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria, jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio. Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial. O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S.Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro. O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado. As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca. A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar” a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia” do cargo. Ao togado basta o cinismo. Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História. E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV. Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”. A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”. Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça, sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado, a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros. Carlos Torres Moura Além Paraíba-MG

quinta-feira, 2 de maio de 2013

EDUARDO CAMPOS E AÉCIO ACIONAM GILMAR MENDES (STF) PARA ‘FECHAR’ O CONGRESSO

O ministro do STF, Gilmar Mendes, “proibiu” o Congresso Nacional de tramitar um projeto de lei. Por mais absurdo que pareça, foi isso mesmo que ocorreu. Nem se trata de julgar a constitucionalidade ou não de uma lei aprovada. Trata-se de proibir os parlamentares de legislarem e aprovarem uma proposta. Para entender essa história, vamos voltar no tempo. Quando o PSOL foi criado, os deputados que mudaram para o novo partido não transferiram o tempo de TV nem o fundo partidário pertencente à sigla pela qual foram eleitos. O mesmo ocorreu quando o ex-vice presidente José Alencar e o senador Marcelo Crivella criaram o PRB. Os parlamentares puderam ir para a nova legenda, mas o tempo de TV era o de um partido novo, que ainda não tinha eleito nenhum deputado. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou essa interpretação em 2006, a pedido do PSDB, porque favorecia os candidatos tucanos naquele ano. Em 2007, o TSE decidiu que os mandatos obtidos nas eleições, pelo sistema proporcional (deputados estaduais, federais e vereadores), pertencem aos partidos políticos ou às coligações, e não aos candidatos eleitos. A decisão foi confirmada pelo STF em 2008, o que também beneficiou o PSDB e o DEM, que perdiam deputados para outros partidos. Logo, por coerência, o tempo de TV e o fundo partidário também deveriam pertencer ao partido e não ao candidato, o que bate com a interpretação de 2004. Em 2012, quando Gilberto Kassab criou o PSD, o TSE e o STF mudaram sua posição, para surpresa dos meios políticos. Passaram a conceder o tempo de TV e fundo partidário ao partido de Kassab, computando os deputados que mudaram para o novo partido como se tivessem sido eleitos na eleição anterior por ele. Essa decisão, “coincidentemente”, favoreceu de novo o candidato tucano José Serra, coligado ao PSD de Kassab. A decisão foi uma afronta ao conceito de fidelidade partidária, e passou a incentivar a bandalheira da criação de novos partidos, não ideológicos, mas apenas para acomodar interesses imediatistas para a próxima eleição. Pois bem, o Congresso Nacional, para deixar regras claras, e não ficar à mercê da interpretação de onze ministros do STF a cada eleição, conforme o interesse momentâneo dos tucanos, resolveu colocar em votação o projeto de lei que veda claramente a chamada “portabilidade”, ou seja, a transferência do tempo de TV e do fundo partidário de um partido para outro novo, conforme o troca-troca de bancadas após as eleições. O projeto não proíbe criação de partido nenhum. O projeto propõe que a divisão do dinheiro do fundo partidário siga a proporção das bancadas constituídas pela vontade do eleitorado, e não pelas mudanças posteriores de parlamentares, dos partidos que os elegeram para os de novas e raramente legítimas conveniências. Assim também para a divisão do horário eleitoral pago com dinheiro público. Resumindo: define que novos partidos tenham apenas o tempo de TV e fundo partidário mínimo de qualquer partido que nasce, da mesma forma que tiveram o PT, o PSOL, o PCdoB, o PRB etc, quando vieram à luz. Foram conquistando tempo de TV à medida que cresciam a cada eleição. Ninguém é dono da verdade nesse debate sobre mudanças na lei para rateio do tempo de TV e do fundo partidário. É um debate que pertence à sociedade. Por isso, o lugar correto de ser debatido é no Congresso Nacional, e não nos tribunais. Os partidos que perderam no voto da maioria do Parlamento, se querem virar a decisão, que tomem as ruas para debater com quem deve mandar de verdade, que é o povo. Que busquem apoio popular, em vez de fazer conspirações no tapetão dos tribunais e com os colunistas de jornalões decadentes. A pedido do PSB presidido pelo candidato Eduardo Campos, com a aliança do PSDB do também candidato Aécio Neves, Gilmar Mendes sustou a tramitação do projeto no Congresso, até que o plenário do STF dê a sua decisão a respeito. É uma vergonha o PSB, partido do Eduardo Campos, junto com o PSDB de Aécio Neves, MD (ex-PPS) etc. em vez de ter a coragem de buscar apoio popular para o fisiologismo que defendem, vá buscar fechar o Congresso no tapetão do STF, proibindo até a tramitação de projeto de Lei. CASO MARINA SILVA Marina Silva pode se filiar a qualquer partido existente, até o início de outubro, para ser candidata em 2014. Ela foi candidata pelo PV em 2010. Resolveu fundar um partido só seu. É uma escolha política dela, com bônus e ônus. Marina quer fazer o marketing de que seu partido “Rede” (do Itaú?) seria uma “nova política” (Mussolini também pregou coisa semelhante ao implantar o fascismo), mas Marina quer pegar o tempo e o fundo partidário da “velha política”, em vez de trilhar o caminho de outros partidos que tiveram de disputar eleições para crescer. Cômodo, não? Que política é mais velha do que querer levar vantagem em tudo: ficar com o bônus do marketing do “novo”, sem o ônus de inovar, ficando também com o “bônus” dos velhos vícios da fisiologia política?”

COMO GILMAR USURPOU PODER DO CONGRESSO

O STF não tem a função nem o direito de impedir a tramitação, para recusa ou aprovação, de projetos Surpresa não chegou a ser, mas não era esperada. A resposta a um só tempo firme e elevada do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, a Gilmar Mendes foi além de sustentar o respeito à Constituição no trâmite do polêmico projeto que reduz o acesso de novos partidos ao dinheiro do Fundo Partidário e ao uso de TV (pago pelos cidadãos em geral). Por tabela, Henrique Alves expôs a atitude contrária à Constituição, ao Estado de Direito e à democracia do grupo de senadores que foi aplaudir, em pessoa, a interferência com que Gilmar Mendes, em nome do Supremo Tribunal Federal, sustou a tramitação do projeto a meio do caminho. É reconhecível, porém, que o grupo tinha motivação forte: os seus momentâneos interesses políticos e partidários, postos acima das instituições. Mas nisso não foi sequer original. A frouxidão das convicções democráticas tanto é uma constante na história parlamentar (idem no Supremo) como vimos o que decorreu, tantas vezes, de atitudes iniciadas por grupos e interesses assim no Congresso. Houve, porém, uma surpresa no caso atual: a presença do senador Pedro Simon (PMDB), alheio à sua história. Nas informações pedidas pela medida liminar de Gilmar Mendes, Henrique Alves sustentou que todos os passos da tramitação do projeto estão “perfeitamente de acordo com a Constituição Federal e o estatuto interno, sendo corretos e juridicamente inatacáveis”. De fato, a polêmica foi em torno do projeto, não da tramitação, que foi sustada. Por seu lado, o organizador da visita de aplauso a Gilmar Mendes, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), contribuiu com uma manifestação interessante depois da conversa: “Foi um bom encontro. Entendemos que o Supremo é o guardião da Constituição e cabe a ele a última palavra em matéria constitucional”. Muito bem. Mas não foi última, e sim a meio da normalidade de uma tramitação, a liminar aplaudida em pessoa também pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL), Aloysio Nunes Ferreira, Álvaro Dias e Ruben Figueiró, os três do PSDB; Pedro Taques (PDT), do tipo udenista retardatário; Ricardo Ferraço (PMDB), Ana Amélia (PP) e Antonio Carlos Valadares (PSB). Com destaque, além de Simon, para a presença alegre de Randolfe Rodrigues, há pouco ameaçado em telefonema de Gilmar Mendes, com este final na advertência: “Eu sou um homem de enfrentamentos!”. Nenhum dos dez apresentou algum fundamento constitucional coincidente com a atitude do seu aplaudido. Porque o conhecem a seu próprio respeito: todos os parlamentares têm o direito e a função de apresentar os projetos que queiram, convenientes ou descabidos, e o STF não tem a função nem o direito de impedir a tramitação, para recusa ou aprovação, de nenhum dos projetos. Cabe-lhe, se convocado, examinar a adequação do projeto, caso aprovado, à Constituição. Essa é a “última palavra”. E isso é a independência constitucional dos Poderes –que os dez senadores, com o apoio externo da também interessada Marina Silva, foram renegar.

Diário Oficial publica parceria entre Flamengo e Caixa por R$ 25 milhões

Rio - Foi publicado nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a autorização da parceria entre o Flamengo e a Caixa Econômica Federal, que será responsável pelo patrocínio master do clube pelo valor de R$ 25 milhões por ano. A diretoria rubro-negra não comenta oficialmente a negociação, mas acredita-se que a quantia é menor que a esperada - ao Corinthians, por exemplo, a mesma estatal destina R$ 30 milhões. Além de Caixa, que deverá ocupar o espaço no peito, a camisa do Flamengo já estampa a marca da Peugeot, que paga R$ 10 milhões, e da Tim, por R$ 2 milhões

Vídeo de mulher decapitada é retirado do Facebook

São Paulo - O vídeo postado no Facebook em que mostra uma mulher sendo decapitada por um grupo no México foi retirado do ar pela rede social. O site chegou a afirmar que as regras de comportamento da rede social não foram violadas, mas a decisão foi modificada após um membro da comissão de segurança da rede social criticar a decisão de manter o conteúdo, diz reportagem da rede britânica "BBC". Foto: Reprodução Internet Segundo o Facebook, os usuários estavam comentando e compartilhando o vídeo para "condená-lo" e, por essa razão, ele não seria removido. "Da mesma forma como programas jornalísticos na televisão usam imagens inquietantes mostrando atrocidades, as pessoas podem compartilhar vídeos inquietantes no Facebook com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre ações ou causas", informou a administração da rede social. Mas o vídeo foi retirado do ar no dia 27 de abril pelo próprio Facebook. "Analisamos o vídeo denunciado. Como ele viola nossos Padrões de comunidade em violência gráfica, incluindo sinais de danos a alguém ou a algo, ameaçadas à segurança pública ou roubo e vandalismo, foi removido. Informaremos (...) de que o vídeo dele foi removido, mas não divulgaremos quem o denunciou. O Facebook nunca divulga o nome de quem enviar uma denúncia”, dizia a mensagem.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Jogador do Leverkusen tem carro incendiado em garagem de prédio

Lateral esquerdo do Bayer Leverkusen, o polonês Sebastian Boenisch encontrou o seu carro queimado na garagem de seu próprio prédio. De acordo com o diário alemão Bild, o episódio ocorreu na madrugada desta terça-feira (30). Há a suspeita de que o incêndio tenha origem criminosa, segundo informações da polícia local. Nas últimas semanas, casos de vandalismo foram registrados na cidade de Leverkusen. Ainda de acordo com o diário, em 2012 ocorreram 37 episódios de carros incendiados na região. Cristiano Ronaldo nega caso com vice miss Bumbum, mas histórico do craque ‘entrega’ Deco é flagrado no antidoping e desfalca o Fluminense na Libertadores Boenisch, que ainda não se pronunciou sobre o acidente, participou normalmente dos treinos da sua equipe na manhã desta terça-feira. O lateral esquerdo de 26 anos, defende o clube desde 2012.

Galvão despeja caminhão de jargões durante duelo Barcelona x Bayern e irrita o público nas redes sociais

Figura onipresente nas narrações esportivas da TV Globo, Galvão Bueno tem no currículo um verdadeiro arsenal de tropeços durante as transmissões. Nesta quarta-feira (1º), no duelo entre Barcelona e Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões, o jornalista resolveu lançar, de uma só vez, uma rajada de jargões. E irritou o público, que se manifestou através das redes sociais. Antes mesmo de as bola rolar no Camp Nou, Galvão soltou que o Barcelona, que precisava vencer os alemães por 4 a 0, "não contava com Tom Cruise para sua missão impossível", em alusão ao ator norte-americano que protagoniza a série de filmes de ação. Quase na sequência, outra pérola de Galvão apelou para um dos sucessos recentes da música brasileira, Amor de chocolate. — Pegando o mote do Naldo, "cada dia eu quero mais". Narradores falam besteiras sem tamanho. Relembre. A segunda bobagem foi suficiente para despertar a ira dos torcedores que não são simpáticos a Galvão Bueno. No Twitter, um internauta postou que "é mais fácil o Barcelona ganhar de 5 a 0 do que aguentar o jogo inteiro com o Galvão". Galvão forçava emoção à medida em que o tempo passava, e soltava, quase que inconscientemente, frases como "aumenta o drama do Barcelona" e "se a situação do Barça era dramática antes do jogo, agora é ainda mais". Cunhados dos sonhos: veja as irmãs gatas dos boleiros Outra internauta que acompanhava a partida, Néia Santos, ilustrou com perfeição o que aconteceu durante os 90 minutos, ao postar que "apita o juiz e começam as gafes do Galvão Bueno". Antes mesmo do término do primeiro tempo, Galvão Bueno começou a perguntar "cadê o Messi?", questionando a estratégia do técnico do Barça, que manteve o argentino no banco na etapa inicial, já que o camisa 10 não está 100% clinicamente. Neste mesmo instante, Galvão acabara de comentar com Júnior e Belletti que "o Bayern é um time horizontal, enquanto o Barcelona é um time vertical", em uma tentativa de explicar que os catalães tocam muito a bola para o lado, ao contrário dos alemães, que jogam para a frente. Karina Bispo, também usuária do Twitter, não aguentou quando Galvão teve a proeza de transferir o lendário estádio de Wembley, em Londres, palco da final da Liga dos Campeões, para os Estados Unidos, e encerrou com chave de ouro as críticas ao global. — Galvão Bueno defecando pela boca. Como sempre.

Guerra dos Sexos tem pior audiência das sete na Globo

té quinta-feira, a trama registrou média de 22,8 pontos na Grande São Paulo, sete a menos do que a antecessora no horário, Cheias de Charme. É como se todo o público do SBT ou da Record evaporasse em apenas alguns meses. A versão original Guerra dos Sexos, nos anos 1980, foi um dos maiores sucessos da história da teledramaturgia brasileira. Em pontos, seu remake superou o recorde negativo anterior, os 24,1 de Tempos Modernos, em 2010. Mas a novela de Silvio de Abreu e Jorge Fernando teve maior participação no total de televisores ligados (42,8%) do que Tempos Modernos (41,3%) e Três Irmãs (42,1%), de 2008. Como o número de televisores ligados hoje é menor, Guerra dos Sexos foi proporcionalmente mais sintonizada do que as outras duas. A novela teve problemas de rejeição pela classe C. A nova classe média brasileira não assimilou bem seu humor. O desempenho da novela e a classe C foram os assuntos de minha participação no Jornal da Record News de ontem. Confira:

Globo proíbe despedida, e apresentadora sai do ar chorando

Foram dramáticos os últimos minutos da jornalista Carla Vilhena como apresentadora do Bom Dia São Paulo e do bloco paulista do Bom Dia Brasil, na última sexta-feira. Carla soube pela imprensa, na véspera, que deixaria o telejornal, que apresentava desde meados de 2010, para se tornar repórter do Fantástico. Na sexta, ela escreveu uma nota de despedida do público, mas foi proibida pela direção de jornalismo da Globo, enquanto apresentava o Bom Dia São Paulo, de ler o texto. Abalada, Carla não conseguiu terminar sua participação no Bom Dia Brasil. Na bancada, mas fora do ar, chorava tanto que teve de ser substituída, às pressas, por uma moça do tempo. Foi embora sem levar suas roupas e pertences, amparada por funcionários da Globo. Desde ontem, o telejornal está sendo apresentado pela repórter Monalisa Perrone. No final do mês, a apresentação do Bom Dia São Paulo caberá a Rodrigo Bocardi, ex-correspondente em Nova York. O jornal será totalmente reformulado, com mais entradas ao vivo.

Audiência de canais pagos cresce, e Globo cai 26% em 12 anos

Em abril de 2001, quando o Ibope divulgou o primeiro relatório de medição de audiência de TV por assinatura, chamava a atenção a quantidade de assinante que pagava para ver TV aberta. Em março daquele ano, as emissoras abertas detiveram 76% da audiência entre os telespetadores com TV paga. Sozinha, a Globo abocanhava 43% de participação. Doze anos depois, a TV aberta e a Globo continuam liderando o gosto do telespectador que pode pagar para ter acesso a cerca de 200 canais. Mas essa liderança já não é tão massacrante. Em fevereiro último, a audiência dos canais pagos entre os assinantes já era de 36%, contra 24% em março de 2001. A TV aberta caiu para 64% e a Globo, para 32%, uma redução de 26%. A Record tem 8,3% do ibope na TV paga; o SBT, 7,5% e a Band, 3,2%. Nos últimos 12 meses, a TV aberta perdeu dois pontos percentuais na medição de TV paga. Esses pontos foram para os canais pagos. Tem sido cada vez mais frequente canais pagos disputarem a segunda posição com emissoras abertas no universo da TV paga. No último dia 28, transmitindo com exclusividade São Paulo x The Strongest, pela Libertadores, a Fox Sports chegou à vice-liderança, atrás apenas da Globo, com 3,1% da preferência do público masculino de 18 a 49 anos. Publicidade

Campanha fora Neto!

chegou a hora de nos manifestarmos contra esse ex-jogador que acha que é comentarista. Defende o Corinthians em todoas as situações. É parcial. Acha que sabe tudo. Mete o pau nos rivais. Acha que foi o maior jogador da história do futebol. Criticou Marcos (campeão da Libertadores e da Copa do Mundo), Neto nunca jogou uma Copa e nunca chegou perto de ganhar Libertadores. Vive fazendo propagandas de produtos do Corinthians na Tv. Fala na primeira pessoa, além de não saber o português. Vamos abraçar essa campanha para que a Tv seje mais imparcial e tenha programas de qualidade com pessoas de qualidade.

Comissão pede financiamento do BNDES para mídia independente

Está em discussão na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados uma proposta para a criação de um fundo de financiamento público e linhas de crédito especiais para as pequenas empresas do setor de mídia no Brasil –blogs inclusive. Fundo para pequenas empresas de mídia asseguraria a pluralidade de opinião e a diversidade cultural, segundo a deputada Feghali. Foto: Sirsnapsalot/Flickr Uma audiência pública na Câmara debaterá, na terça-feira 7, a viabilidade da proposta. Participarão do debate Luciene Fernandes Gorgulho, chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Nelson Breve, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Paulo Miranda, presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM). “Nossa intenção é sair com algum plano concreto de financiamento do BNDES”, afirma a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presidente da Comissão de Cultura. “(A ideia) é viabilizar a chamada mídia livre no Brasil. Notamos que há uma grande dificuldade dos blogs, rádios comunitárias e até mesmo da TV Pública em ter a sustentação financeira necessária para se manter no ar com qualidade, em um nível competitivo, e com possibilidade para se estruturar”, diz a parlamentar. “É impossível se imaginar a pluralidade da informação sem esses veículos e entendemos que é o momento dos bancos públicos financiarem a democracia da comunicação no País”, acrescenta. A proposta em discussão na Comissão surge em um momento que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) concentra 70% do dinheiro de publicidade do governo federal em apenas 10 veículos de comunicação. Só para citar um exemplo, desde o início do governo Dilma Rousseff, 50 milhões de reais – de um total de 161 milhões repassados a emissoras de tevê, rádios, jornais, revistas e sites - foram direcionados apenas à TV Globo. Hoje, 72% da publicidade dna internet é também direcionada a grandes grupos. Isso, na visão da deputada Feghali, prejudica a divulgação das culturas locais brasileiras e a pluralidade da informação e de opiniões. “Hoje, na Comissão de Cultura, eu não vejo como podemos garantir a pluralidade da diversidade cultural brasileira se essa mídia (blogs, rádios comunitárias e tevês públicas) não existir ou não puder funcionar e divulgar aquilo que a cultura brasileira produz”. Para ela, o financiamento de pequenas empresas de mídia é apenas o primeiro passo e deve ser seguido por outras ações, como um financiamento mais bem distribuído entre os veículos de comunicação. “Vamos montar parcerias com as outras comissões e órgãos que lidam com o tema e puxar esse debate”, disse. Em sua edição número 742, CartaCapital abordou a falta de vontade política do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em revisar a regulamentação de mídia brasileira e torná-la mais plural e democrática. Sob esse contexto, surgem diversas medidas e demandas sociais para contornar a concentração de mídia no País. Entre eles, está o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para a democratização das comunicações no Brasil (leia aqui), que começará a colher assinaturas a partir de 1º de maio. O documento precisa de no mínimo 1,3 milhão de assinaturas para ingressar no Congresso Nacional. “Eu acho que o governo deveria ter uma atitude mais ofensiva em relação à regulação da mídia por tudo o que representa, inclusive no que diz respeito ao avanço democrático no Brasil”, opinia a parlamentar. “Isso é um tema estratégico para a consolidação da democracia e na medida que o governo não faz, já surge um PLIP colhendo assinaturas”. “Agora, vamos ter que aliar parlamento e sociedade para tomarmos iniciativas sobre o tema”, conclui.

LULA TERÁ COLUNA MENSAL DISTRIBUÍDA PELA AGÊNCIA DO ‘NEW YORK TIMES’

Artigos irão tratar de política, economia internacional e combate à fome. Este é o 1ª contrato de coluna assinado pelo ex-presidente, diz assessoria. O Instituto Lula informou nesta terça-feira (23) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou um contrato com o “The New York Times” e terá uma coluna mensal distribuída pela agência de notícias do jornal norte-americano. Segundo a assessoria do ex-presidente, os textos assinados por Lula serão distribuídos pelo serviço de notícias do “New York Times”, mas não serão necessariamente publicados na versão impressa do prestigioso jornal. “A coluna tratará de política e economia internacional, e de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo”, informou o Instituto Lula, em comunicado. O contrato com o “New York Times” foi fechado na segunda-feira, quando Lula, se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias da companhia. A duração do contrato não foi informada. A “estreia” de Lula como articulista do serviço de notícias do “New York Times” deve ocorrer em junho, mas ainda não há confirmação sobre a data da publicação do primeiro artigo. Segundo a assessoria de Lula, este é o primeiro contrato de coluna assinado pelo ex-presidente com uma empresa de comunicação. Lula já havia colaborado com o periódico norte-americano, que cedeu espaço para um artigo escrito pelo ex-presidente sobre a morte de Hugo Chávez. O texto traduzido do português para o inglês foi publicado no dia 7 de março. Na ocasião, a assessoria de imprensa do Instituto Lula informou que o ex-presidente negociava com o “The New York Times” para se tornar colunista mensal da agência de artigos do jornal.

RENAN CRITICA INTERFERÊNCIA DO JUDICIÁRIO E ANUNCIA AÇÃO CONTRA LIMINAR DE GILMAR MENDES

Não aceitamos que influa em nossas decisões’, disse o presidente do Senado Governistas criticam a Corte e oposicionistas elogiam ministro do STF RASÍLIA — O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira que vai entrar com agravo regimental no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a liminar dada ontem pelo ministro Gilmar Mendes, que suspendeu a proposta que limita a criação de novos partidos políticos. — O papel do Legislativo é zelar por sua competência. Da mesma forma que não interferimos no Judiciário, não aceitamos que o Judiciário influa nas nossas decisões —disse Renan, após longas reuniões com senadores e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Parlamentares da base também reagiram à liminar concedida ontem, enquanto os representantes de legendas contrárias aos projeto elogiaram a decisão do ministro do STF.

MINISTRO FUX FURA FILA EM EMBARQUE E IRRITA PASSAGEIROS NO RIO

Quem não perde o avião é o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux. Ontem, quase levou vaia da fila imensa que embarcava à tarde no voo da TAM 3026, Rio-Brasília, no Aeroporto Santos Dumont. Com evidente pressa, vossa excelência passou em porta privada, com quatro assessores, desfilando com prioridade com acesso ao finger. Enquanto crianças e a maioria dos passageiros que chegaram antes se perfilavam no saguão apertado.